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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Big Bad Voodoo Daddy - Big Bad Voodoo Daddy (1994)

Geralmente gosto de postar bandas com sonoridades inusitadas mas que possuem muita personalidade, e essa banda americana é uma delas. Sabe aquelas músicas tipo big bands, a la bebop , dixieland que volta e meia ouvimos nas trilhas sonoras de desenhos animados como Tom e Jerry e de filmes como ''O talentoso Ripley'' e ''Uma cilada para Roger Rabbit''? Os caras sabem muito bem arranjar os naipes de metais e os andamentos das musicas e melodias de uma forma inteligente e variada, ficando o álbum ágil e delicioso de ser ouvido. Para aqueles que como eu tem um ouvido mais eclético é um álbum essencial!






Formação:

Scotty Morris - Vocal/guitarra;
Dirk Shumaker - Baixo/vocal;
Andy Rowley - Sax barítono/vocal;
Joshua Levy - Piano;
Kurt Sodergren - Bateria;
Karl Hunter - Sax/clarinete;
Glen Marhevka - Trompete;





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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Vincent Castiglia

O trabalho desse artista Norte Americano é inusitado primeiramente por causa tanto da temática sombria dos desenhos, os quais com algo que nos remete à H.R. Giger, e principalmente pelo material usado que ao invés de tinta usa o próprio sangue nas obras. Com isso cria psicológicamente um impacto e também uma certa estranheza e curiosidade no que se refere á coloração das suas obras; Vale a pena conhecer.





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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Plattermen - Old devil wine (1972)

Algumas bandas setentistas tiveram a capacidade e porque não dizer a genialidade, de mesclar de uma forma inusitada e harmoniosa vários ritmos e estilos, criando assim algo muito pessoal e de alto nível, o que foi o caso dessa banda Irlandesa. Esse álbum na verdade é uma coletânea de vários singles, já que lançaram esse único registro, mas que na minha humilde opinião já se tornou essencial  e raro. A banda transita do blues, jazz, soul ao classic rock com uma energia contagiante....super recomendado!





Formação:

Simon Scott - Vocal;
Alan McCartney - Guitarra;
Rob Strong - Baixo/vocal;
Gerry McIlduff - Bateria;
Ivan Laybourne - Teclados;
Ray Moore - Orgão/trompete;
Pat Chesters - Sax;
John Trotter - Piano/trompete;





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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Shuttah - The image maker vol. I & II (1971)

Este album foi escolhido para ser a postagem da vez tanto pela raridade quanto pelo mistério acerca de seus integrantes, o qual são totalmente desconhecidos a não ser pelo fato de que são do Reino Unido. Além disso, nos presenteiam com um som extremamente singular e ''irrotulável'' com influências que vão desde o classic rock e o blues, à climas ora mais psicodélicos, ora com nuances mais southern e em alguns momentos até flertam com algo na linha dixieland com uma eventual incursão de sopros;Simplesmente essencial.





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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Blues Pills - Bliss (2012)

Para aqueles que acham que música boa apenas vem dos 70`s e que nada mais vem sendo feito desde então, posto aqui mais uma  de classic rock, que assim como tantas outras novas  bandas do estilo, são verdadeiras , cheias de boas influências setentistas e com muita personalidade, o que é o caso do Blues Pillls. Com esse E.P., mostram uma banda extremamente experiente e carismática, com um instrumental envolvente e bem vintage, tanto nos riffs como principalmente nos  poderosos vocais da talentosa e bela Elin Larsson. Definitivamente uma boa surpresa e uma grande promessa!





Formação:

Elin Larsson - Vocais;
Dorian Sorriaux - Guitarra;
Cory Jack Berry - Guitarra;
Zack Anderson - Baixo;
Jonas Moses Askerlund - Bateria;




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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

O retrato de Dorian Gray - Filme

Depois de ter postado tempos atrás o livro, eis que posto a versão da película para esse clássico da literatura; é uma boa oportunidade para que se tenha uma visão diferenciada, já que ambos estão disponíveis no blog; Particularmente achei o livro melhor, mas nem por isso o filme tem menos valor, pois resgata bem o clima soturno e melancólico da obra. confiram!






                                                                           




sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Pacifico - La bella epoca (1972)

Tomei conhecimento dessa excelente banda Argentina por conta de um c.d que que recebi de presente de um amigo argentino, pois tinha pedido à ele que trouxesse algum do Crucis, Espiritu ou M.I.A, e como não tinha, o dono da loja sugeriu esse álbum. O mesmo se faz singular não só pela raridade em si, mas também pela sonoridade  no melhor estilo folk prog, regado à passagens acústicas e de flauta de grande beleza e melodia, bem como ótimas vocalizações. confiram!





Formação:

Hugo Arbe - Guitarra e vocal;
Eduardo Martí - Guitarra e vocal;
Miguel A. Pizzolano - Flauta, percussão e vocal;

Músicos convidados:

Pedro Botti - Teclados;
Emilio del Guercio - Baixo;
Rodolfo Garcia - Bateria;
Hector Starc - Guitarra;




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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Jostein Gaarden - O dia do Curinga

Posto aqui um livro desse autor norueguês que nos leva à um mundo de fantasia e de certa forma psicodelia, onde tanto pela narrativa ágil e leve, quanto pelos diálogos bem como os climas de mistério, prendem o leitor até a última página; Um livro bem ''progressivo'' e uma ótima leitura sem dúvida!





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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Andwella - World`s end (1970)

Banda da Irlanda do norte que iniciou em 1968 sob o nome de Andwellas Dream, mas que em 1970 com a entrada de Dave Mcdougall, mudaram o nome para somente Andwella, onde gravaram o referido álbum. Worl`s end se torna um clássico não só pela sonoridade única, onde consegue soar como uma agradável mistura de Rolling Stones com Chicago dos primeiros álbuns, mas também pelas lindas partes muito bem arranjadas e orquestradas.confiram!






Formação:

Dave Lewis - Guitarra/flauta/piano/vocal;
Dave Mcdougall - Piano/orgão/vocal;
Nigel Smith - Baixo/vocal;
Gordon Barton - Bateria;





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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sanhedrin - Ever after (2011)

Após uma parada nas postagens, eis que retorno e com grande estilo, onde apresento aos senhores a banda Israelense Sanhedrin; Apesar de fazerem um Prog sinfônico instrumental , de maneira alguma torna-se maçante ou enjoativo, pois sabem   magistralmente mesclar muito bem os temas e as passagens de uma forma bonita e harmoniosa. A banda apresenta influências que vão desde Camel ( sobretudo nas partes de flauta) à King Crimson e Premiata Forneria Marconi e apesar de nova, soa de forma bem única e virtuosa. Ótima  banda!





Formação:

Gadi Ben Elisha - Guitarra;
Sagi Barness - Baixo;
Aviv Barness - Teclados;
Igal Baram - Bateria;
Shem-Tov Levi - Flauta;




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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Tea - The ship (1975)

À partir da publicação anterior, decidi continuar na Suiça para postar essa excelente banda, que nos presenteou com três grandes álbuns ( sendo esse o segundo), onde apresenta um classic rock com pitadas de rock progressivo com muita criatividade e melodia, onde cada música se torna única e vibrante; Pode -se dizer que de certa forma é uma parte do embrião do Krokus, pois conta com nada menos do que Marc Storace nos vocais, o qual dispensa comentários tanto pela sua voz marcante como pela sua técnica e inspiração nas linhas melódicas, sobretudo nesse álbum onde soa de forma bem distinta da sua atual banda. Super recomendado para os amantes do estilo!





Formação:

Marc Storace - Vocal;
Armand Volker - Guitarra;
Turo Pashayan - Baixo;
Phillippe Kienholz - Teclados;
Rolli Eggli - Bateria;





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quinta-feira, 20 de junho de 2013

H.R Giger

Hans Ruedi Giger,nascido à 05/02/1940, mais conhecido como H.R. Giger é um artista plástico, desenhista e pintor suiço da cidade de Shur que é um dos mais singulares e relevantes de que se tem notícia. Sua obra, as quais nos transportam para um universo sombrio, tétrico e sexual onde mistura o cibernético, o espacial e o satânico são referência no meio artístico em geral. Para aqueles que são fãns do filme Alien, A experiência dentre outros, essa é uma oportunidade para conhecer mais do que esses trabalhos desse artísta único.





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terça-feira, 11 de junho de 2013

Jadis - More than meets the eye (1992)

Trilhando o mesmo caminho que o Marillion, que foi um dos principais responsáveis pelo chamado Neo prog juntamente com IQ, Arena e Pallas, temos aqui mais essa banda do Reino Unido que na minha opinião figura como uma das mais relevantes e melhores do estilo. Nesse álbum, que no caso é o segundo, mostram toda a capacidade em fazer músicas de extrema beleza e qualidade, com cada faixa soando como únicas e com melodias cativantes e bem construídas; Destaque para os excelentes riffs e solos, bem como as linhas vocais extremamente bem encaixadas. Recomendadíssimo!





Line up:

Gary Chandler - Guitarra/vocal;
Martin Orford - Teclados/vocal/flauta;
John Jowitt - Bass;
Stephen Christey - Bateria;





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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Muito além do jardim - filme (1979)

Começo com essa postagem a ampliar e diversificar o blog onde apresento esse filme que na minha opinião humilde figura como um clássico, tanto pelo excelente trabalho do ator Peter Sellers quanto pelo enredo em si, o qual trata tanto da inocência do protagonista , que com várias situações inusitadas começa à  servir para interesses diversos até mesmo na política. Imperdível!





                                                                                 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Ann Peebles - Straight from the heart (1972)

O soul sempre nos presenteou com ótimas e poderosas vozes femininas, e seguindo essa linha posto aqui uma cantora, que apesar de não ser tão conhecida tem uma belíssima voz e um senso melódico notável, com groove e sentimento na medida exata. Fãns de Etta James, Aretha franklin e até mesmo Joss Stone com toda certeza gostarão ! confiram.





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terça-feira, 30 de abril de 2013

Grandbell - The sun and the embryo (1996)

Posto aqui esse álbum dessa excelente banda brasileira, que é mais uma que teve um único registro mas que considero como um dos mais bonitos e bem feitos que ouvi de bandas daqui nos últimos tempos. Com uma gravação acima da média, músicos de alto nível e canções melodiosas e criativas, Grandbell cativa logo na primeira ouvida . A banda possui ótimas influências que vão desde Genesis, Caravan à Yes, que por sinal é a mais evidente principalmente pelo timbre do vocalista que é extremamente parecido com o do Trevor Horn, que cantou no álbum ''Drama''; Não deixem de obtêr!





Formação:

Renato Jardim - Vocais/violão;
Danté Junior - Guitarra;
Filipe Lua - Bateria;
Henrique Kunz - Teclados;
Juliano Pereira - Baixo;
Roberto Reolon - Flauta/ teclados;




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quinta-feira, 18 de abril de 2013

George Orwell - 1984

Eric Arthur Blair, escritor inglês mais conhecido como George Orwell escreveu essa obra visionária e antológica, onde trata das relações políticas e do controle total do estado na sociedade. O livro foi lançado em 1949, mas se torna de certa forma profético na medida em que se encaixa perfeitamente na sociedade atual. É o tipo de leitura indicado à todos que têm tanto uma percepção diferenciada quanto cultural, e para os que querem abrir a mente além da aculturação exposta pelos meios de comunicação convencionais. Confira e comente!





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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Freeway - Riding high (1975)

A Austrália sempre foi berço de várias bandas extremamente competentes nas mais variadas esferas do rock 'n' roll, e como não podia deixar de ser, temos mais uma trilhando esse caminho. Freeway, apesar de ter somente um registro, mostra nesse álbum uma mistura cativante de classic rock, blues, psicodelia e southern, onde o resultado é um álbum muitíssimo raiz e verdadeiro, que a cada riff nos convida a admirar cada faixa e suas peculiaridades.Não deixe de conhecer.






Formação:

Frank Chic - Vocais/percussão;
Steve Welch - Guitarra;
Criston Barker - Baixo;
John Grant - Teclados/clarineta;
Bill Lincolin - Bateria;





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segunda-feira, 25 de março de 2013

Gypsy - In the garden (1971)

Essa banda americana, apesar de não ser muito conhecida do grande público nos presenteou com 5 ótimos álbuns, sendo especialmente os dois primeiros na minha opinião os  melhores. O referido álbum no caso é o segundo, e mostra toda a capacidade das banda em compôr canções extremamente agradáveis e bem estruturadas e com backing vocals bem trabalhados, onde você poderá encontrar traços de bandas como Santana, Steely Dan, Eagles e Fantasy. É o tipo de banda que depois de ouvida, torna-se para que gosta do estilo uma referência. confira!





Formação:

James Walsch - Teclados/vocal;
Enrico Rosenbaum - Guitarra/vocal;
James Johnson - Guitarra/vocal;
Willie Weeks - Baixo;
Bill Lordan - Bateria;
Joe Lala - Percussão;





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terça-feira, 19 de março de 2013

Fatal Fusion - Land of the sun (2010)

O principal motivo do primeiro álbum dessa excelente banda norueguesa chamar tanta atenção é justamente o uso da simplicidade, do bom senso e do som bem vintage(sobretudo nos timbres dos instrumentos) bem como as ótimas influências de bandas clássicas como Led Zeppelin, Deep Purple e Uriah Heep, onde mesclam com naturalidade músicas mais curtas e com doses de groovie na linha art rock e outras mais longas com temas e climas mais voltados para o progressivo. Outro diferencial é o timbre do vocalista, que lembra muito o estilo de Jony Moreno do The Soulbreaker Company. Uma grande promessa!





Formação:

Knut Erik Grontvedt - Vocal;
Stig Selnes - Guitarra;
Lie Lasse - Baixo;
Audun Engebretsen - bateria;
Erlend Engebretsen - Teclados;





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sexta-feira, 15 de março de 2013

Cláudio Dantas (Quaterna Requiem) : Entrevista

Iniciando nossa série de entrevistas, temos a participação do músico e pintor Claudio Dantas, baterista da banda de rock progressivo Quaterna Requiem, uma das mais proeminentes e uma referência no cenário do estilo aqui no país.






  1. Primeiramente aquela pergunta clássica: quando e como a banda foi formada? 
Em 1986 um grupo de amigos de longa data que sempre gostaram de música e principalmente de Progressivo finalmente se reuniu pra tocar, pois éramos músicos amadores; entre eles, Claudio Dantas e Jones Jr.  Eram composições próprias mas ainda bastante ‘primitivas’, apesar de que algumas inspiraram várias composições posteriores.

  1. De quem foi a idéia do nome e o por quê da escolha? 
A idéia foi minha, pois eramos 4 engenheiros que nos reuníamos pra ter prazer em tocar;  o propósito de Quaterna Requiem – ‘o repouso dos quatro’.

  1. Desde o álbum ‘’Velha gravura’’ vocês só lançaram mais dois álbuns apenas; Esse grande espaço entre os lançamentos aconteceu por que motivo? 
Bom, entre eles temos o Wiermann & Vogel e o DVD.  O problema é que apesar de todos na banda serem músicos profissionais atuantes (exceto eu que vivo da pintura), não dá pra viver de Progressivo no Brasil.  Assim, temos sempre que priorizar os trabalhos ‘sustentáveis’ em detrimento do trabalho com o QR.

  1. Por falar em ‘’Velha gravura’’ vi que há uma versão remasterizada do álbum atualmente; Isso foi uma iniciativa de vocês por acharem alguma deficiência na mixagem , masterização ou quiseram fazer por outro motivo, como por exemplo uma adição de faixas bônus, etc?

Pra dizer a verdade, não conhecemos esta versão... há algum pirata por aí... Mas por acaso estamos realmente remasterizando o Velha Gravura a partir das fitas originais que conseguimos recuperar.  A razão principal é que houve muita perda de ganho, fidelidade de timbres  e graves quando da confecção do CD.  Com o Quasimodo, além de remasterizar estamos remixando – está ficando com a qualidade técnica d’O Arquiteto, é quase outro trabalho...

  1. Como foi o retorno do violinista Kleber Vogel á banda? Ele somente participou do novo álbum ou continuará como membro fixo?

Sempre fomos muito amigos e o retorno dele era mais do que esperado por nós.  Esta formação atual é a ‘titular’ definitiva.

  1. Como uma banda com grande tempo de estrada e fazendo uma música que requer muito tempo de dedicação e ensaios consegue chegar até hoje na ativa e com tanta motivação apesar das dificuldades e quais seriam elas?

Simplesmente por amor a música.  É mais forte do que nós – precisamos fazer. O retorno que temos em termos de contatos, comentários e a energia de um show pagam qualquer preço.
Em termos de dificuldades, são praticamente as mesmas de qualquer trabalho de qualquer estilo que não seja de massa.  Conhecemos muitos amigos músicos de jazz, instrumental, MPB que têm os mesmos problemas.  Não podemos hoje nem reclamar muito de divulgação, pois com a Internet e as redes sociais isto é mais fácil e democrático.  O que sentimos é uma certa ‘preguiça’ das pessoas em comparecer aos shows além dos Downloads terem prejudicado muito a vendagem dos CD’s.

  1. Atualmente, quais as bandas que tem chamado a sua atenção no estilo aqui no Brasil e o que tem escutado atualmente?

Toda banda que tem trabalho autoral e ‘coragem’ pra ser Progressiva merece nosso respeito;  Tempus Fugit, Blue Mamooth, Panaceah e muitas outras em atividade.

  1. Muitas excelentes bandas não tiveram seus nomes devidamente reconhecidos ou caíram no anonimato; Qual a sua visão da atual cena do rock progressivo no Brasil?

Vejo muitas bandas de boa qualidade surgindo – mas é como passar no vestibular, o problema é permanecer.  Quem tiver perseverança e qualidade certamente será reconhecido.

  1. Atualmente tenho visto muitos blogs que postam bandas nacionais de prog para download. Até que ponto o papel delas é positivo ou negativo ?

Obviamente, o positivo é a divulgação e o negativo é que a principio para cada download vendemos menos um CD.  Mesmo os medalhões estão sentindo.
Infelizmente o que sinto em relação aos downloads é que parece que o jeito de ouvir é tão veloz quanto; não há muita paciência pra se curtir realmente um trabalho.  Fico imaginando que Close to the Edge, Brain Salad Surgery, Foxtrot, etc são tão merecidamente cultuados hoje porque ouvíamos com total atenção, era quase um ritual ouvir um disco novo e até hoje descubro novas ‘viagens’ nestes e tão outros trabalhos deste nível. 

  1. Cláudio, me diga como foi o processo de gravação do novo álbum e como tem sido a aceitação do público em geral. 
Diferentemente dos outros, quando nos reuníamos em estúdio na base de Miojo até finalizar a gravação, mixagem, etc, n’O Arquiteto gravamos todas as bases com um teclado, bateria e baixo no Estudio Hyt e depois cada um colocou sua parte em casa.  Periodicamente nos reuníamos pra ouvir os resultados;  finalmente todos se reuniram novamente no estúdio pra mixagem e masterização.  Acredito que a qualidade técnica deste trabalho ficou bem superior aos outros devido a este acompanhamento de perto em todas as fases.

  1. Ao ouvir o novo álbum ‘’O arquiteto’’, pude notar alguns elementos com influências diversas, como por exemplo nos minutos finais da faixa ‘’Suite o arquiteto IV - Gaudi’’ onde o teclado faz um arranjo bem reggae, e em ‘’Suite o arquiteto V – Niemeyer com uma levada bem na linha do baião. Isso de sair da influência mais erudita , a qual é uma característica marcante de vocês, foi algo somente para se adequar à temática do álbum ou será incorporado nas próximas canções? 
O motivo principal claro foi a adequação ao tema da suíte, já que ela abrange uma gama muito variada de estilos e épocas.  Mas também é muito saudável viver experiências novas.  Acho O Arquiteto muito rico neste sentido; um ênfase maior na guitarra do Crivano também é um ponto positivo do trabalho.
Voltando a pergunta anterior, acho que estes são pontos que influenciaram na extraordinária aceitação do trabalho; o comentário mais constante é que dá vontade de ouvir de novo quando termina.  Pra nós isto é maravilhoso!

12. Para finalizar, gostaria que deixasse uma mensagem a todos membros do blog fans de rock progressivo e do Quaterna Réquiem:

      Em primeiro lugar, agradeço a você pela força e pela honra de estar em seu blog.  Aos amigos que amam o Progressivo como nós peço que não deixem a chama apagar e ouçam sempre os novos trabalhos como toda forma de arte deve ser apreciada.



quinta-feira, 7 de março de 2013

Bloodrock - Whirlwind tongues (1973)

Pense numa banda que têm uma mistura de Jethro tull, principalmente nas partes de flauta e certas linhas instrumentais, e do Kansas nas construções melódicas, nos refrões e até mesmo no estilo de voz do excelente vocalista Warren Ham. As músicas dessa banda americana mantém o alto nível do início ao fim do álbum, com muita personalidade e bom gosto em cada passagem. Para completar ainda tem uma versão para ''Eleanor Rigby'' do Beatles que ficou genial. Imperdível!





Formação:

Warren Ham - Vocais/flauta;
Nick Taylor - Guitarra;
Ed Grundy - Baixo;
Steve Hill - Teclados;
Rick Cobb - Bateria;




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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Rodney Matthews

Esse fenomenal ilustrador e pintor inglês, além de ter um estilo característico e bem singular, cria com sua obra uma atmosfera mágica e diferente, tendo por esse motivo sido responsável pela criação de capas de várias bandas como Nazareth, Magnum, Asia e Praying Mantis dentre outras e por isso tudo merece ser conhecido e sua obra apreciada.





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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ethos - Ardour (1975)

Curiosamente no cenário do rock progressivo, pouco se comenta à respeito de bandas Norte Americanas, ainda que se tenha bons exemplos de boas bandas como é o caso do Iluvatar, Glasshammer e Echolyn. O Ethos se destaca por ter a capacidade de misturar várias influências e estilos de uma forma muito inteligente e harmoniosa, onde podemos notar desde o prog sinfônico, o folk à pitadas de jazz rock. A criatividade dos músicos, sobretudo a parte referente aos teclados e harmonias de backing vocals fazem desse álbum uma jóia rara e essencial á todos os amantes do rock progressivo!





Formação:

Duncan Hammond - Teclados/voz;
Michael Ponczek - Teclados;
Wils Sharpe - Guitarra/voz;
Brad Stephenson - Baixo/voz;
Mark Richards - Bateria;





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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nautilus - 20.000 miles under the sea (1978)

Esse primeiro álbum dessa obscura banda suiça, como o próprio tílulo já se refere, é conceitual e trata da obra de Julio Verne, mas o que chama a atenção logo de cara é a grandiosa sonoridade heavy/prog no melhor estilo do Eloy no álbum ''Floating'' e do Nektar no álbum ''A tab in the ocean''. Músicas com personalidade e que colam na mente várias melodias, bem como músicos com extremo feeling fazem desse álbum não só uma raridade, mas um dos clássicos do estilo....imperdível!





Formação:

Dieter Ruf - Guitarra/vocais;
Chriastian Bauer - Guitarra/vocais;
Ralph Stucki - Teclados/vocais;
Urs Lerch - Baixo;
Peter Fibich - Bateria;



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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Oscar Wilde - O retrato de Dorian Grey

Nascido em Dublin, em 16 de outubro de 1854, esse autor teve uma carreira marcada por várias obras clássicas, tais como ''O  príncipe Feliz'' (1880) e  ''O fantasme de Canterville'' dentre outras. Na prisão, devido à uma acusação infame de uma suposta ligação homossexual com Lorde Alfred Douglas, escreveu  ''A balada do cárcere de Reading e De Profundis ''. No caso, ''O retrato de Dorian Grey'' é , além do seu único romance, uma das suas mais proeminentes obras, onde confronta no livro o desejo da beleza e juventude eterna e até onde se pode ir e se transformar para não perdê-la. Essencial.





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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Bandhada - Open cage (2009)

Muitas vezes as bandas sul americanas não são devidamente divulgadas ou reconhecidas, principalmente se o estilo é o progressivo ou o jazz fusion. Esse é o caso dessa excelente banda chilena, que se não fosse por blogs como esse, dificilmente teríamos acesso à esse álbum, que pelo visto é independente.Com uma excelente gravação e instrumentação refinada, bem como passagens melodiosas e belas, torna esse álbum uma jóia escondida do fusion, que merece ser postada....boa audição!






Formação:

Carlos Chung - Guitarra/vocal;
Alfonso Feeley - Teclados;
Francis Clark - Baixo;
Dean Mccall - Bateria;
Carlos Dominguez - Sax;





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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Mirage - Tales from the green sofa (2004)

Como primeira postagem do ano, dentre tantas bandas  para escolher, resolvi postar essa maravilhosa banda da França, pois além de ter influência de bandas antológicas como o Caravan e de principalmente o Camel , evidentemente a principal inspiração ( vide o próprio nome da referida banda), fez um álbum no mínimo grandioso e uma dos melhores e mais belos álbuns que escutei ultimamente. Canções com extremo bom gosto, passagens harmoniosas e bem executadas e gravação na medida certa garantem o posto! belíssimo e essencial.





Formação:

Stephan Forner - Guitarra/vocal;
Cyrille Forner - Baixo/vocal;
Philippe Duplessy - Teclados;
Joel Mondon - Bateria;

Convidados:

Agnès Forner - Flauta;
Loïc Brétigniére - Congas;
Cédric Cartaud - Violão;



                               

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