Blog feito para aqueles que apreciam bons livros, filmes e boa música, nos mais variados estilos, seja heavy metal,hard rock, classic rock, progressivo, jazz fusion, soul, etc. Para aqueles que buscam algo novo ou bandas que, apesar da qualidade e competência não tiveram o reconhecimento merecido.
Eis que surge aqui no blog mais um lançamento prog de mais uma banda Italiana, o OAK ( Oscillazioni Alchemico Kreative) , e como não podia deixar de ser é mais uma banda excelente e com músicos de altíssimo nível. A atmosfera mágica e bucólica do álbum se alia a melodias e texturas belíssimas onde transitam em estilos que vão desde Fairport Convention , Genesis a Jethro Tull, o que notadamente é uma influência preponderante pois participam como convidados especiais nesse álbum nomes como Barriemore Barlow, Glenn Cornick e Dave Pegg; Outro fator marcante é a teatralidade nas apresentações ao vivo, os quais utilizam até dançarinas como membros da banda. vale muito a pena conhecer esse trabalho!
Formação:
Carlo Fattorini - Bateria;
Claudio Maimone - baixo
Mauro Delorenzi - Baixo;
Bibbi Ferrari - baixo;
Lorenzo Constantini - Guitarra;
Iacopo Ruggeri - Guitarra;
Emanuele Ranieri - Guitarra;
Bruno Cavicchini - Guitarra;
Antonio Orlando - Teclados;
Gabriela Guardiola - Teclados/vocal/dança;
Mirka Karakopoulos - Dança étnica;
Jerry Cutillo - Vocal/flauta/balalaika/guitarra e outros;
A França sempre nos proporcionou várias bandas de alto nível que não só enveredaram pelo rock progressivo como agregaram outros estilos musicais, como era o caso do Potemkine , Edition Spéciale e do Spheroe por exemplo. No caso do Troc não podia ser diferente, pois os caras além de mandarem um jazz fusion de alto nível, misturaram com propriedade e elegância elementos de estilos diversos como o Soul, prog e blues, o que torna esse álbum com uma sonoridade extremamente peculiar e agradável. Taí mais uma pérola a ser contemplada !
Formação:
André Ceccarelli - Bateria;
Alex Ligertwood - vocal;
Jannick Top - Baixo;
Henri Giordano - Teclados;
Jacky Giraudo - Guitarra;
Já havia um tempo que estava para postar esse álbum dessa banda Espanhola, mas sempre acabava me esquecendo e acabava pondo outras no lugar dela, o que de certa forma tem sido injusto com o nível do trabalho; mas enfim acabei me redimindo e apresentando essa grande banda aqui no blog. Resolvi postar especificamente esse terceiro álbum do The Soulbreaker Company por achar o mais trabalhado e o que contém as influências mais diversas, que vão desde o estilo de sempre que é um classic rock vigoroso ao progressivo com pitadas de pop. "Itaca " tem uma atmosfera única e com músicas de climas e pegadas distintas, o que torna o trabalho ainda mais agradável de ouvir e de assimilar . Outro ponto diferenciado são as melodias que colam fácil na mente e a voz do vocalista , com um timbre incomum e anasalado, mas com boa dose de potência e identidade. Não deixem de conhecer mais essa excelente banda!
Clive Barker é de Liverpool, nascido em 5 de outubro de 1952; é um escritor, cineasta, roteirista, ator, produtor de cinema, artista plástico e dramaturgo inglês. Um dos mais proeminentes ícones tanto da literatura como do cinema no estilo suspense/terror; Suas obras são carregadas de climas densos e de personagens que misturam o subrenatural, o obscuro e personalidades de caráter duvidoso em sua maioria. Nesse livro mostra com clareza como é o mundo do glamour por trás das mansões e roupas caras, um mundo egoísta, frio e cruel, onde o que mais importa é estar sempre belo e no ápice.
Ele impressiona tanto pela falta de brio de muitos personagens como pelas atitudes egoístas que nos fazem pensar até onde a fama , poder e dinheiro influenciam na moral de cada indivíduo. Outro aspecto interessante é a forma natural em que une a trama e traça um paralelo entre beleza , decadência bem como solidão e velhice, onde a busca pela imortalidade e o poder dão a tônica do livro. Outro aspecto que chama a atenção é a relação simbiótica entre os espíritos e demônios onde destila boa dose de luxúria e maldade. Para quem ama esse tipo de literatura e ainda não conhece ou não leu, não pode deixar de obter mais essa sensacional obra desse gênio do estilo!
Moth Vellum é uma banda de Prog sinfônico americana que tem a sua estréia nesse álbum homônimo de 2007. Com um som bem trabalhado e refinado, transitam tanto por bandas setentistas ( Genesis, Yes e Camel ) como por bandas mais novas ( Moon Safari, Mystery e Glasshammer). Pontos altos são a afinação e plasticidade da voz do baixista bem como os backings, os climas e harmonias belíssimas do teclado e uma bateria e baixo bem coesos na dinâmica e andamentos; Fora isso, a capa é de uma criatividade ímpar e simples, o que faz desse primeiro e único álbum um pressagio de que muito mais tesouros dessa incrível banda venham por ai!
Formação:
Johannes Luley - Guitarra;
Tom Lynham - Teclados;
Matt Swindells - Bateria/vocal;
Ryan Downe - Baixo/vocal;
Inicialmente esses Californianos chamavam-se The Peppermint Trolley Company, mas devido ao rompimento em 1969 com a gravadora Acta records mudaram o nome para Bones, numa alusão a uma obra do escritor Erle Stanley Gardner. No caso o referido álbum é o segundo e último da banda, o qual nos apresenta uma sonoridade que mescla tanto o classic rock, soul e blues, fazem com maestria essa mistura com canções bonitas, agradáveis, cheias de personalidade e climas variados; Os vocais hora mais rascantes hora mais melodiosos bem como os backings perfeitos são um dos pontos altos desse álbum; outro diferencial é a incursão dos instrumentos de sopro no momento certo para cada música; Mais uma pérola a ser conhecida!
Os Estados Unidos nunca tiveram a mesma tradição em termos do rock progressivo quanto outros países europeus segundo muitos costumam comentar; Apesar disso há várias bandas da terra do Tio Sam que desmentem esse estigma, mas que infelizmente tiveram pouca notoriedade no mainstream a não ser por umas pouquíssimas bandas. Um bom exemplo disso é o Discipline , que é conhecido e cultuado pelo público que busca bandas mais obscuras, como é o meu caso. É o tipo de banda que consegue fazer um som extremamente rico e trabalhado. com influências tanto de Van Der Graaf Generator, Pink Floyd, Gentle Giant à Beatles mas ao mesmo tempo com melodias marcantes, belas e com certeiras incursões de saxofones e violinos em momentos chave de algumas faixas. Ouçam e baixem sem medo!
Formação:
Matthew Parmenter : Vocal/guitarra/violino/teclados;
Jon Preston Bouda : Guitarra;
David Krofchock : Teclados;
Matthew Kennedy : baixo;
Paul Dzendzel : Bateria;