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segunda-feira, 25 de março de 2013

Gypsy - In the garden (1971)

Essa banda americana, apesar de não ser muito conhecida do grande público nos presenteou com 5 ótimos álbuns, sendo especialmente os dois primeiros na minha opinião os  melhores. O referido álbum no caso é o segundo, e mostra toda a capacidade das banda em compôr canções extremamente agradáveis e bem estruturadas e com backing vocals bem trabalhados, onde você poderá encontrar traços de bandas como Santana, Steely Dan, Eagles e Fantasy. É o tipo de banda que depois de ouvida, torna-se para que gosta do estilo uma referência. confira!





Formação:

James Walsch - Teclados/vocal;
Enrico Rosenbaum - Guitarra/vocal;
James Johnson - Guitarra/vocal;
Willie Weeks - Baixo;
Bill Lordan - Bateria;
Joe Lala - Percussão;





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terça-feira, 19 de março de 2013

Fatal Fusion - Land of the sun (2010)

O principal motivo do primeiro álbum dessa excelente banda norueguesa chamar tanta atenção é justamente o uso da simplicidade, do bom senso e do som bem vintage(sobretudo nos timbres dos instrumentos) bem como as ótimas influências de bandas clássicas como Led Zeppelin, Deep Purple e Uriah Heep, onde mesclam com naturalidade músicas mais curtas e com doses de groovie na linha art rock e outras mais longas com temas e climas mais voltados para o progressivo. Outro diferencial é o timbre do vocalista, que lembra muito o estilo de Jony Moreno do The Soulbreaker Company. Uma grande promessa!





Formação:

Knut Erik Grontvedt - Vocal;
Stig Selnes - Guitarra;
Lie Lasse - Baixo;
Audun Engebretsen - bateria;
Erlend Engebretsen - Teclados;





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sexta-feira, 15 de março de 2013

Cláudio Dantas (Quaterna Requiem) : Entrevista

Iniciando nossa série de entrevistas, temos a participação do músico e pintor Claudio Dantas, baterista da banda de rock progressivo Quaterna Requiem, uma das mais proeminentes e uma referência no cenário do estilo aqui no país.






  1. Primeiramente aquela pergunta clássica: quando e como a banda foi formada? 
Em 1986 um grupo de amigos de longa data que sempre gostaram de música e principalmente de Progressivo finalmente se reuniu pra tocar, pois éramos músicos amadores; entre eles, Claudio Dantas e Jones Jr.  Eram composições próprias mas ainda bastante ‘primitivas’, apesar de que algumas inspiraram várias composições posteriores.

  1. De quem foi a idéia do nome e o por quê da escolha? 
A idéia foi minha, pois eramos 4 engenheiros que nos reuníamos pra ter prazer em tocar;  o propósito de Quaterna Requiem – ‘o repouso dos quatro’.

  1. Desde o álbum ‘’Velha gravura’’ vocês só lançaram mais dois álbuns apenas; Esse grande espaço entre os lançamentos aconteceu por que motivo? 
Bom, entre eles temos o Wiermann & Vogel e o DVD.  O problema é que apesar de todos na banda serem músicos profissionais atuantes (exceto eu que vivo da pintura), não dá pra viver de Progressivo no Brasil.  Assim, temos sempre que priorizar os trabalhos ‘sustentáveis’ em detrimento do trabalho com o QR.

  1. Por falar em ‘’Velha gravura’’ vi que há uma versão remasterizada do álbum atualmente; Isso foi uma iniciativa de vocês por acharem alguma deficiência na mixagem , masterização ou quiseram fazer por outro motivo, como por exemplo uma adição de faixas bônus, etc?

Pra dizer a verdade, não conhecemos esta versão... há algum pirata por aí... Mas por acaso estamos realmente remasterizando o Velha Gravura a partir das fitas originais que conseguimos recuperar.  A razão principal é que houve muita perda de ganho, fidelidade de timbres  e graves quando da confecção do CD.  Com o Quasimodo, além de remasterizar estamos remixando – está ficando com a qualidade técnica d’O Arquiteto, é quase outro trabalho...

  1. Como foi o retorno do violinista Kleber Vogel á banda? Ele somente participou do novo álbum ou continuará como membro fixo?

Sempre fomos muito amigos e o retorno dele era mais do que esperado por nós.  Esta formação atual é a ‘titular’ definitiva.

  1. Como uma banda com grande tempo de estrada e fazendo uma música que requer muito tempo de dedicação e ensaios consegue chegar até hoje na ativa e com tanta motivação apesar das dificuldades e quais seriam elas?

Simplesmente por amor a música.  É mais forte do que nós – precisamos fazer. O retorno que temos em termos de contatos, comentários e a energia de um show pagam qualquer preço.
Em termos de dificuldades, são praticamente as mesmas de qualquer trabalho de qualquer estilo que não seja de massa.  Conhecemos muitos amigos músicos de jazz, instrumental, MPB que têm os mesmos problemas.  Não podemos hoje nem reclamar muito de divulgação, pois com a Internet e as redes sociais isto é mais fácil e democrático.  O que sentimos é uma certa ‘preguiça’ das pessoas em comparecer aos shows além dos Downloads terem prejudicado muito a vendagem dos CD’s.

  1. Atualmente, quais as bandas que tem chamado a sua atenção no estilo aqui no Brasil e o que tem escutado atualmente?

Toda banda que tem trabalho autoral e ‘coragem’ pra ser Progressiva merece nosso respeito;  Tempus Fugit, Blue Mamooth, Panaceah e muitas outras em atividade.

  1. Muitas excelentes bandas não tiveram seus nomes devidamente reconhecidos ou caíram no anonimato; Qual a sua visão da atual cena do rock progressivo no Brasil?

Vejo muitas bandas de boa qualidade surgindo – mas é como passar no vestibular, o problema é permanecer.  Quem tiver perseverança e qualidade certamente será reconhecido.

  1. Atualmente tenho visto muitos blogs que postam bandas nacionais de prog para download. Até que ponto o papel delas é positivo ou negativo ?

Obviamente, o positivo é a divulgação e o negativo é que a principio para cada download vendemos menos um CD.  Mesmo os medalhões estão sentindo.
Infelizmente o que sinto em relação aos downloads é que parece que o jeito de ouvir é tão veloz quanto; não há muita paciência pra se curtir realmente um trabalho.  Fico imaginando que Close to the Edge, Brain Salad Surgery, Foxtrot, etc são tão merecidamente cultuados hoje porque ouvíamos com total atenção, era quase um ritual ouvir um disco novo e até hoje descubro novas ‘viagens’ nestes e tão outros trabalhos deste nível. 

  1. Cláudio, me diga como foi o processo de gravação do novo álbum e como tem sido a aceitação do público em geral. 
Diferentemente dos outros, quando nos reuníamos em estúdio na base de Miojo até finalizar a gravação, mixagem, etc, n’O Arquiteto gravamos todas as bases com um teclado, bateria e baixo no Estudio Hyt e depois cada um colocou sua parte em casa.  Periodicamente nos reuníamos pra ouvir os resultados;  finalmente todos se reuniram novamente no estúdio pra mixagem e masterização.  Acredito que a qualidade técnica deste trabalho ficou bem superior aos outros devido a este acompanhamento de perto em todas as fases.

  1. Ao ouvir o novo álbum ‘’O arquiteto’’, pude notar alguns elementos com influências diversas, como por exemplo nos minutos finais da faixa ‘’Suite o arquiteto IV - Gaudi’’ onde o teclado faz um arranjo bem reggae, e em ‘’Suite o arquiteto V – Niemeyer com uma levada bem na linha do baião. Isso de sair da influência mais erudita , a qual é uma característica marcante de vocês, foi algo somente para se adequar à temática do álbum ou será incorporado nas próximas canções? 
O motivo principal claro foi a adequação ao tema da suíte, já que ela abrange uma gama muito variada de estilos e épocas.  Mas também é muito saudável viver experiências novas.  Acho O Arquiteto muito rico neste sentido; um ênfase maior na guitarra do Crivano também é um ponto positivo do trabalho.
Voltando a pergunta anterior, acho que estes são pontos que influenciaram na extraordinária aceitação do trabalho; o comentário mais constante é que dá vontade de ouvir de novo quando termina.  Pra nós isto é maravilhoso!

12. Para finalizar, gostaria que deixasse uma mensagem a todos membros do blog fans de rock progressivo e do Quaterna Réquiem:

      Em primeiro lugar, agradeço a você pela força e pela honra de estar em seu blog.  Aos amigos que amam o Progressivo como nós peço que não deixem a chama apagar e ouçam sempre os novos trabalhos como toda forma de arte deve ser apreciada.



quinta-feira, 7 de março de 2013

Bloodrock - Whirlwind tongues (1973)

Pense numa banda que têm uma mistura de Jethro tull, principalmente nas partes de flauta e certas linhas instrumentais, e do Kansas nas construções melódicas, nos refrões e até mesmo no estilo de voz do excelente vocalista Warren Ham. As músicas dessa banda americana mantém o alto nível do início ao fim do álbum, com muita personalidade e bom gosto em cada passagem. Para completar ainda tem uma versão para ''Eleanor Rigby'' do Beatles que ficou genial. Imperdível!





Formação:

Warren Ham - Vocais/flauta;
Nick Taylor - Guitarra;
Ed Grundy - Baixo;
Steve Hill - Teclados;
Rick Cobb - Bateria;




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